Compras num mini-mercado, ingredientes para uma boa sopa, para umas sandochas e claro leite para o Kefir da Beta que já deve estar a redigir o testamento....
somos alertadas para não fazer barulho
somos alertadas para deixar o carro no número certo
somos alertadas para limpar convenientemente o fogão
somos alertadas para não riscar a placa
somos alertadas para apenas limpar com água
somos alertadas para não riscar a placa
somos alertadas para apenas limpar com água
somos alertadas para não riscar a placa
ssscchhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!
As meninas empenham-se em fazer uma sopa sob o olhar zooommmm de N. Uma esponja limpa a banca. Marcação cerradíssima que não perde um movimento, um gesto. uma esponja limpa a banca. descascam-se cebolas e batatas. uma esponja limpa a banca. Deitam-se cenouras e espinafres. Uma esponja limpa a banca. Ambiente pesado.N. foi-se deitar. São 9 da noite!!!!!
Entretanto, ligo ao Jonathan para saber se afinal amanhã temos ou não guia. Pena. Muita pena. Vai trabalhar. Conta que hoje foi buscar delegados brasileiros ao aeroporto. Estão a ajudar a ultimar os preparativos. Diz-me ele, em jeito de despedida: "Não te preocupes, Si. vamos nos ver em breve." Ok Babe, Watch on the guard!"
A sopa deliciosa é comida debaixo de sussuros. Acho que nestes dois dias de silêncio forçado, já consigo ler algumas palavras nos lábios das minhas amigas. A vida de convento não é nada fácil!
Dilema: lavamos a loiça e fazemos barulho ou não lavamos a loiça e passamos por umas abusadas?
Lavamos a loiça. N. imediatamente aparece à porta:
- Não adianta, enquanto não se deitarem, não consigo dormir.
Ok. Pezinhos de lã. Comunicação por gestos. Já não temos coragem para pedir o ferro de passar. Mas afinal o que se passa? O grupo das 5 reune-se. É preciso compreender a mudança súbita de N. Percebemos que não aparecemos na melhor fase. Mas como é que vamos sobreviver até quarta? Sentimos no ar que poderá haver ameaça de expulsão a qualquer momento. Corremos o risco de amanhã dormirmos na rua. Olhamos para o saco-cama que AnaS tem usado. Nem pensem, o saca-cama é meu!
Convidamos a N. par ir jantar connosco no dia seguinte. Ela concorda, se, claro, não for muito tarde.
Ataque de riso nocturno com o ressonar da Beta. Há uma porta que se entreabre. Uma mão gigante que aponta para a porta e grita RRRRRUUUUAAAAAA!!!!. Malas que voam pela janela. Não, nada disso... ou melhor hoje não.
De manhã, não há croissants para ninguém.
somos alertadas para não fazer barulho
somos alertadas para deixar o carro no número certo
somos alertadas para limpar convenientemente o fogão
somos alertadas para não riscar a placa
somos alertadas para apenas limpar com água
somos alertadas para não riscar a placa
somos alertadas para apenas limpar com água
somos alertadas para não riscar a placa
ssscchhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!
As meninas empenham-se em fazer uma sopa sob o olhar zooommmm de N. Uma esponja limpa a banca. Marcação cerradíssima que não perde um movimento, um gesto. uma esponja limpa a banca. descascam-se cebolas e batatas. uma esponja limpa a banca. Deitam-se cenouras e espinafres. Uma esponja limpa a banca. Ambiente pesado.N. foi-se deitar. São 9 da noite!!!!!
Entretanto, ligo ao Jonathan para saber se afinal amanhã temos ou não guia. Pena. Muita pena. Vai trabalhar. Conta que hoje foi buscar delegados brasileiros ao aeroporto. Estão a ajudar a ultimar os preparativos. Diz-me ele, em jeito de despedida: "Não te preocupes, Si. vamos nos ver em breve." Ok Babe, Watch on the guard!"
A sopa deliciosa é comida debaixo de sussuros. Acho que nestes dois dias de silêncio forçado, já consigo ler algumas palavras nos lábios das minhas amigas. A vida de convento não é nada fácil!
Dilema: lavamos a loiça e fazemos barulho ou não lavamos a loiça e passamos por umas abusadas?
Lavamos a loiça. N. imediatamente aparece à porta:
- Não adianta, enquanto não se deitarem, não consigo dormir.
Ok. Pezinhos de lã. Comunicação por gestos. Já não temos coragem para pedir o ferro de passar. Mas afinal o que se passa? O grupo das 5 reune-se. É preciso compreender a mudança súbita de N. Percebemos que não aparecemos na melhor fase. Mas como é que vamos sobreviver até quarta? Sentimos no ar que poderá haver ameaça de expulsão a qualquer momento. Corremos o risco de amanhã dormirmos na rua. Olhamos para o saco-cama que AnaS tem usado. Nem pensem, o saca-cama é meu!
Convidamos a N. par ir jantar connosco no dia seguinte. Ela concorda, se, claro, não for muito tarde.
Ataque de riso nocturno com o ressonar da Beta. Há uma porta que se entreabre. Uma mão gigante que aponta para a porta e grita RRRRRUUUUAAAAAA!!!!. Malas que voam pela janela. Não, nada disso... ou melhor hoje não.
De manhã, não há croissants para ninguém.
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