quarta-feira, 4 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Quarta-feira 29 de Julho 2009







Quarta-feira.... já...como o tempo voa!



Hoje há mudanças de planos.... Éramos para ficar apenas por Versalhes e no início da tarde partir para Bordéus (que ainda são uns 600kms!) mas ir a Paris sem ir a Montmartre? No way!!!! A Beta decide ficar "em casa" para descansar e para conversar com N. As nossas malas estão em posição de partida...






De manhã, estamos pontuais à entrada do palácio de Versalhes à espera das nossas amigas americanas but where are you? Nem sombra delas. Enquanto duas estão na fila dos bilhetes, outras estão na fila da entrada, mas como os bilhetes nunca mais chegam, temos de sair da fila meia-dúzia de vezes. Afinal, os nossos bilhetes foram comprados na candonga, a um brasileiro que comprou um bilhete para a sua filha sem ser necessário.



É imponente o château de Versailles, o palácio do denominado rei-Sol Luis XIV, tudo brilha, é o império do dourado, do majestoso, do grandioso. A mim, muito me diz este sítio, uma vez que nasci cá no departamento 78 e com a minha escolinha da primária vim visitá-lo seguramente umas quatro ou cinco vezes. Para além disso fiz um trabalho de investigação para a cadeira de Cultura Francesa que girava em torno da etiqueta do tempo de Luís XIV. Embora reconheça a imponência do lugar, o fausto do sítio perde muito quando se sabe que foi conseguido à custa da exploração do pobre. Enquanto os bailes sucediam-se, vivia o povo francês em completa miséria, sobrecarregados de impostos. E para além disso a higiene dos cortesãos deixava muito a desejar. Os nobres urinavam nos corredores, à falta de casa debanho e tomar um banho era um luxo quase repugnante. Ainda bem que se mudam os tempos.....






Bááááá, esta aula-seca de história não interessa nada, estamos aqui em grande e tudo combina belissimamente com a nossa elegância natural, como o nosso requinte feminino, com as lindas mulheres que nós somos!



Le salon des glaces est simplement fantastique!



Divirto-me com o meu guia portátil que me faz cócegas em francês...



Cris. fotografa tudo com muito afinco. É um pouco uma corrida contra o relógio, pois temos de ir ainda a Paris...



Os jardins são alvos do mesmo cuidado meticuloso e organizado. Sempre tudo em grande, a perder de vista. Deixámos mais alguns Dumbos a irmãos, sobretudo da América. Cris tem o cartão de memória cheio. Como é possível? Um cartão de dois gigas e tão poucas fotografias?Mau...mau....



Hop já estamos no metro....a caminho de Montmartre!






sábado, 17 de outubro de 2009

Terça-feira, 28/07/2009







Chegámos finalmente a casa.....e encontramos N. profundamente adormecida. E agora? Deixamo-la a dormir, acordamo-la? Jantamos em casa? E corremos o risco de fazer barulho? Vamos a Creparia sem ela? As 5 girls reunem-se. Decidimos que o programa mantém-se. Versalhes aí vamos nós. Que roteiro de delícias, meu Deus. Crêpes bretonnes, du cidre et...des glaces..... Ça c'est des Vacances!
Para regressar, nem a Ritinha nos valeu. Demos umas voltas bem extra, digamos para bem conhecer o quarteirão...
De regresso a casa, parecemos que entramos num campo de minas e...para evitar qualquer problema...nada de tomar duche. E agora? Fizemos a nossa higiene pessoal exclusivamente com toalhetes!!!!!!Haja toalhetes na terra!!!! Nunca pensei que um dia viesse a passar por isso!!!! Mas porquê que não trouxemos as nossa mochilas SOS?



sábado, 3 de outubro de 2009

Terça-feira, 28 de Julho - 2ª parte


Apanhámos o metro. Nas escadas rolantes, rapidamente nos habituamos a encostar à direita, para deixar de vago uma fila de ultrapassagem, para os mais apressados. Uma cena nos imobilizou: um senhor muito idoso subia umas escadas penosamente e, para tal, agarrava-se ao corrimão. Circulava pela direita. Tudo muito bem, mas a meio das escadas, foi obrigado a parar porque uma senhora, igualmente muita idosa descia e para evitar cair, agarrava-se ao corrimão. Estavam os dois teimosamente agarrados ao corrimão e nenhum deles queria ceder a vez:

- Deixe-me passar senhor, por favor. - pedia a senhora.

- Não, não deixo, estou do lado correcto, a senhora é que devia circular pela sua direita.

- Mas, por favor, deixe-me passar, posso cair. - repetia ela.

- Não deixo. Saia daí!

E andavam neste deixe-me, não deixo. Íamos intervir, quando outra senhora, igualmente atenta, pegou no braço da senhora e a amparou, rematando:

- As leis de moral e de cavalheirismo deviam valer mais do que as leis de circulação rodoviária. Não é assim que se trata uma senhora, senhor!


Ah! Voilà la Grande Dame!!!!!!!


Um segurança , curioso, pergunta-nos sobre quem nós somos, é que já viu milhares de crachazinhos a passear por aqui.

Mais uma vez os planos de alternativa.... três de nós optam por subir a Torre Eiffel pelas escadas, outro grupinho menor opta por subir de elevador.

Nas filas de espera, mais encontros.... Os nossos Dumbos voam de mão em mão e vão ser espalhados pelos quatro cantos do mundo. Alguns olham para nós e tentam adivinhar a nossa careta na fotografia.

O elevador é transparente, o que nos deixa um pouco sem ar. A vista é assombrosa. É tão bom ter asas e subir até ao sétimo céu. Sinto a adrenalina. O melhor momento, para mim, sem dúvida.

Acho pena haver demasiada gente. Muito barulho, horas de filas, impaciência, irritabilidade.

No segundo andar, temos de mudar de elevador. No 3ª andar, a vista simplesmente corta o fôlego. A capital, na sua geometria simétrica e organizada. Dominam o verde, o branco, o azul intenso do céu. Há uma garrafa de champagne que espera por nós, pois chegamos ao topo. Continua a nossa espera, pois 10 euros custam a dar!

Descemos e esperamos pelas corajosas. A N. simplesmente não atende o telemóvel.

Entretanto conhecemos irmãos brasileiros. Vira-se a irmã:

- Ah, eu já vos conheço. Estão aqui, querem ver? - abana o nosso dumbinho. Que sucesso!

A Beta empresta o seu telemóvel a uma irmã francesa que ficou sem saldo. Quer avisar o seu papa que os irmãos polacos que estão a hospedar chegarão mais tarde.

Digo a brincar para a Beta:

- Guarda o contacto, pois se a N. nos mandar para a rua, sempre podemos ligar ao papá da irmã francesa.

- Oui, papá, est-ce qu'on peut dormir chez toi ce soir?

Ficou combinado chegarmos cedo a casa, mas por mais que tentemos, chegamos cada vez mais tarde, até temos de apanhar um autocarro alternativo.

Hoje à noite vamos a um restaurante bem no centro de Versailles, vamos comer des crêpes bretonnes. Sup!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Terça-feira, 28 de Julho 2009- 1ª parte




Hoje já vamos munidas com os nossos cartões de lapela e mal saímos de casa, somos logo abordadas por um carteiro de bicicleta. Conversamos durante alguns minutos com ele. Beta raciocina com ele sobre várias verdades. Onde poderemos encontrar a verdade? Nós não somos perfeitos, ninguém o é, mas esforçamo-nos por pôr em prática o que ela diz.
Fica satisfeito por conversar connosco e deseja-nos um bom congresso. Também é convidado já que se vai realizar um também em Paris.
Óptámos por fazer uma "croisette en bateau-mouche" logo de manhã enquanto o sol sorri. Não sabemos muito bem onde apanhar os barcos por isso pedimos informações a um marinheiro de água doce, que mora no seu barco.É o Monsieur Guy. Conversa vai conversa vem, sim estive em Portugal nos anos 70, aquilo era uma miséria, os miúdos não andavam na escola, andavam a trabalhar que nem uns escravos, e já que vão de bateau-mouche, tomem lá uns cupões de desconto. Ao todo, poupamos 10 euros! Merci Monsieur Guy!!!!

A viagem é um refresco! Conhecemos mais irmãos nossos, desta vez polacos. São muito nice..... Enquanto que o nosso Tom-Tom se chama Ritinha, o Tom-Tom deles é Sonja, (Sofia em Polaco) O entusiasmo é tanto e o riso também que sem querer, impedimos a senhora da frente de ouvir as explicações da guia. Uiiiii, apanhámos um raspanete!
A seguir, enquanto que a Cris., Miri e AnaS. visitam a igreja Notre-Dame, eu e a Beta ficámos sentadinhas a guardar as gravuras que elas compraram nas margens do rio Sena e onde encontrarmos também nossas irmãs italianas. É algo indescritível, estes encontros.
A caminho da Torre Eiffel, paramos numa terrasse onde tomámos um café e comemos crepes. Esta vida é boa demais!!!!!!
Agora sim vamos ver este A gigante de mais perto!

domingo, 13 de setembro de 2009