segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Domingo, 26 de Julho - 1ª parte







Dormimos na casinha, independente, de A. As paredes revelam o seu gosto pela arte e as estantes exibem alguns dos seus achados: antigos tinteiros, uma telefonia, um ferro antigo, etc…

No dia seguinte, um delicioso pequeno almoço espera por nós, lá fora numa espaçosa mesa de jardim, com vista para a piscina. Pão camponês, fresco e estaladiço, de la confiture hummmm, c'est délicieux!

Brincamos um pouco às Condessas e Marquesas. A brincar a brincar….é que a nossa amiga C., e também a restauradora, carregam um nome de peso, São descendentes de um primeiro ministro nosso, na primeira parte do século XIX.. O avô da Miri também foi como que um governador de Braga. Puxa, queres ver que só eu é que sou labrega? Não tarda nada, vou pesquisar a minha genealogia e desencanto um conde em três tempos, ná!

Consideramos o texto diário. Um momento de reflexão que muito aprecio.Depois, flop, banhoca na piscina!. Miri propõe uma aula de hidroginástica. Pedimos música.- Só se for baixinho, não pode ser muito alta! – recomenda A. a nossa anfitriã, que já está à volta dos tachos e que recusou de todo a nossa ajuda.Excelente escolha musical: música cubana de Compay Segundo.


Percebemos que aqui qualquer barulho é uma agressão ao silêncio e à paz sagrada deste sítio. à volta da piscina, de água salgada(ah bah oui!), há sessão de manicure, massagens, visitas guiadas flutuantes e sonoterapia.

Sumptuoso almoço, regado com vinho, também ele muito bom. Aqui, tudo vem da horta. I-wanna-be-a-dog tem um porte elegante e aristocrático e tem olhos muito doces. Não estranha a nossa presença. Aqui, recebem-se muitos artistas, já está habituada a este entra e sai de gente. S. fala um pouco dos proprietários. Ela chama-se Fernanda E., romancista americana, autora de livros de temática sociológica, como por exemplo “Os ciganos de Perpignan”, casada com um escritor escossês, Al. M. O. B. Têm dois filhos.


Dou por mim a pensar que éramos capazes de viver esta vida, se bem que numa casa com dimensões mais modestas, e talvez preferindo um ou dois I-wanna-be-a-cat. Olho para as minhas amigas e tento imaginar as adaptações necessárias. Para Miri, seria I-wanna-be-a-dauphin; para a Beta, I-wanna-be-a-crocodile, E para C. e Ana.S?

Compraram este solar com a intenção de o restaurar conforme a casa original. Está muito em voga, recuperar casas antigas e castelos.Esta serviu de refúgio da resistência francesa durante a segunda guerra mundial.Não há muitas restauradoras de arte com a formação especializada de S. que já participou no restauro de painéis do Mosteiro de Tibães. Contrataram-na há dois anos e deve ter trabalho para mais dois.Que tal uma visita guiada? Foi um deslumbre absoluto descobrir-lhe o recheio, os tectos trabalhados, os móveis antigos, as dimensões dos espaços, a decoração renovada, os objectos de colecção. Gostámos particularmente de um quarto com uma casa de banho e uma biblioteca incorporadas em duas das esquinas e escondidas por duas portas brancas. e E os livros, então? Sem exagero, salas e salas de livros. O enorme sótão está a ser preparado para ser uma biblioteca, As escadas de madeira em caracol deixam-me sem palavras.Está um calor atroz, mas é tempo de continuar a viagem.


Despedida entre C. e A. Desta vez, a Zeferina voa para….Paris!



Mas alguém consegue esquecer este dia, este sítio,esta vida?


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Sábado 25 de Julho 2009 - 3ª parte







A Miri pegou no volante para a Beta descansar. Não sentimos tanto o calor lá fora porque a maravilhosa Zeferina tem ar condicionado. Vamos todas girando de lugar para evitar desconfortos prolongados. Passamos por Montpellier, Toulouse. Mais uma paragem para xixi, café, esticanço. A Beta vai chamar o Roberto. Quem é esse? Conheço o Gregório, mas Roberto? Deve ser de tanto chamar por ele, as meninas estoiram de risos. As inconfundíveis e bem dispostas garalhadas de beta!. Afinal foi a AnaS que não gostou dos WC pouco convencionais, reduzidos a um buraco no chão, por onde saltam sapos.



Eu estou a limpar mais uma nódoa.

- Cada vez que olho para a Si. , está a limpar uma nódoa.- diz a observadora AnaS. Gargalhadas

- É que esta roupa tem de durar dez dias.

- Mas afinal o que tu trazes na mala?

- Praticamente a mala…- Não me desmancho - Estas manchas são muito importantes, são o nosso roteiro de paragens. Aponto para a nódoa mais recente: “Você está aqui!”

Sou sempre a mesma trapalhona…
São inúmeras as sinalizações de castelos e de monumentos turísticos. Quem me dera um dia poder percorrer com mais calma estes lugares. Também passamos perto de Marselha, mas não deu para parar. Outro sítio que tive pena em não conhecer foi S. Jean de Luz. Dizem que é muito bonito.Mais uma paragem. .Não esquecemos a nossa amiga invisível, a gripe A. Nunca antes na história humana, tantos cotovelos antebraços, joelhos e pés abriram tantas portas e puxaram autoclismos. O calor do dia intensifica o cheiro dos suores. Resolvo refrescar-me com um toalhete perfumado….muito perfumado. Ponho a Zeferina e o pessoal a tresandar a perfume! Reboliço. Quase que sou atirada pela janela. Viajar, calor, perfume não combinam, eu sei. Penitência, penitência. É noite cerrada quando sou designada como co-pilota. De óculos postos tento apurar no roteiro Michelin a próxima direcção a seguir, a próxima auto-estrada, os quilómetros que faltam para o próximo radar, seguro a Ritinha noutra mão, enfio o que sobra do nariz num mapa de estradas, mas a verdade é que não pesco nada, nem sei onde estamos, estava a dormir tão bem, tenham calma, tenham calma. Isto requer uma segunda análise, talvez não pareça mal uma terceira…Parece que estou a estudar um assunto de máxima importância.



- Então Sí Tom-Tom, qual é a direcção a seguir?
- Ora bem….- digo num tom de um cientista que fez a última descoberta - …..sempre em frente!
- Sim, senhor, Si. Tom-Tom que grande co-pilota!

Ana S. está ao telemóvel:

- Ãããããããã ? – solta ela pela décima quinta vez.
Brincamos com ela e retomámos em coro:
- Ããããããããã?
Achamos graça porque ela é natural de Lisboa e viveu lá muitos anos mas tem os trejeitos todos do Norte.
A A., familiar de Cris, já está à nossa espera num parque de estaciomento,é uma da manhã, as pálpebras pesam toneladas mas temos que nos manter acordadas, pois há que dar apoio à Beta. A Cris também está com os olhos bem abertos, mas parece que nunca mais chegámos.Na rádio Nostalgie, passa uma canção que poderia ser de um Charles Trenet que é uma paródia à gripe suína. O refrão, solto em tom estridente é hilariante: Tammmmiiiiiiiiiifluuuuuuuuuuuuu! Vai ser nosso grito de guerra durante as nossas férias.Finalmente, chegámos ao destino. Reencontro emocionante entre Cris e A. Apercebemo-nos que aqui é um cantinho do céu quando vemos vários coelhos a atravessarem a estrada.



Embrenhámo-nos por caminhos de aldeia e depois por um denso arvoredo. Só faltou a matilha de lobos a uivar de fome. Portinhas trancadas, Zefa. São duas da manhã, estamos em Thain de l’Hermitage, ou seja em parte incerta para nós…. Duas carreiras de gigantes árvores perfiladas fazem as honras da casa. Finalmente, um enorme edifício de pedra, circundado por várias outras casas. Estamos diante de um castelo, ou talvez seja mais correcto chamar-lhe Manoir , uma imponente casa senhorial, e a propriedade está exclusivamente por nossa conta, pois os proprietários, um casal de escritores de renome não estão cá, mas temos ordem para usufruir do sítio.Somos alegremente recebidos pela cadela dos escritores: Willube. A Beta imediatamente a rebaptiza:

-Bonsoir ma belle, bonsoir I wanna be a dog, ça va?
Quase que em uníssono erguemos as nossas cabeças e ficámos rendidas com o céu profusamente estrelado. Milhões de grãos de areia cintilantes brilham por cima das nossas cabeças.

- Amanhã, pequeno almoço na piscina parece-vos bem? – pergunta a nossa anfitriã.
espaço vazio

Sábado 25 de Julho - 2ª parte

Não, não é a zeferina! Apenas um companheiro de estrada!


Cris recebe uma mensagem.

- Atenção meninas devem adiar o relógio duas horas, uma pelo fuso horário e outra pela hora de Verão.

Estamos meias ensonadas mas aquilo de duas horas soa estranho. Após algum tempo de reflexão:
- Mas Cris. a hora de Verão já foi, foi em Junho. O Verão já começou há um mês – digo .

- Não, não! É o que diz o meu telemóvel, actualizar a hora de Verão. São mais duas horas.

- Olha que a hora só muda em Outubro – diz Miri

- Não! Não, Em Espanha, são mais duas horas. É o que diz aqui.

O tom é tão convincente que adio o ponteiro do relógio, e digo de mim para mim que é a primeira vez que faço isso. Realmente em que mundo estranho nós vivemos! AnaS. manda dizer ao pessoal de Portugal que devem todos adiar uma hora, por causa da hora de Verão. O pessoal de Portugal manda dizer que o sol de Espanha deve ser forte porque já nos está a afectar o cérebro. Qual hora de Verão.!Que broada Cris.!

- Riam, riam, que quero ver as vossas calinadas!

A viagem prossegue suavemente. A condução de Beta é um espectáculo.Passa a ser um jogo descobrir os radares. Onde está o Wally? É engraçado como imagens decalcam-se a outras, idênticas, de memórias mais remotas. A Beta relembra que precisamente aqui em Brújula (não, não significará bruxa, mas penso que é mais bússola) apanhou uma multa por um leve excesso de velocidade e piso da linha contínua (eu não digo que para viajar com a Beta, recomenda-se um seguro de vida?) É que os espanhóis não perdoam uma! Escoltaram-na até à próxima caixa multibanco. Eu, dei um salto maior no tempo. A última vez que fiz esta viagem, era uma catraia, as estradas eram mais fracas e a viagem durava cerca de vinte e quatro horas. O meu pai fazia-nos ouvir canções tipicamente portuguesas e muito pedagógicas que rodavam e rodavam nos ouvidos infinitamente. Parece que ainda estou a ouvir “Buuuuuurrrrrrito como tuuuuuu, eu sei mais que tu, !” ou “A música do emigrante”, naquela voz feminina plangente que fazia do emigrante um desgraçado mártir marcado pelo sofrimento. Era uma tortura e só me alegrava quando a cassete pifava de tanto girar. Agarrava na fita castanha que deixava esvoaçar lá fora e ficava horas a vê-la graciosamente bailar nos seus tentáculos revoltos.


É hora de encontrar poiso para almoçar. Seguimos a placa que nos indica “Área de descanso” e que, após um emaranhado de rotundas e pontes chegámos a um enorme depósito vazio e a uma área descansada demais. Nem sequer viva alma, com um silêncio muito estranho e ainda por cima sem um milímetro de sombra. Cheira a encurraladas, cheira a esconderijo dos Daltons ou da Eta, sei lá, foge Zeferina, foge Zefa!! Uns passitos mais à frente encontramos um recanto bem bonito. Como um pêssego, engravido de cinco meses instantaneamente, fico sempre assim nas viagens, a Bete também anda à cata de uma garrafa de água com gás. Limpo uma nódoa nas calças. Passámos pelos Touros negros, um levou uma trolitada, alguma avioneta distraída?Estamos nos países bascos espanhóis e depois franceses, ohhhhl lá lá e, recuperamos o verde do nosso Minho, as nossas serras, que lindos são os Pirinéus! Começamos a entrar em direcção ao sudoeste francês. Vamos pernoitar em Valence. A A., que é famíliar da C. é restauradora de antiguidades e trabalha em França há dois anos e….trabalha num….castelo. É isso mesmo, esta noite, vamos dormir num castelo!

Si.

O Girassol pródigo


Inicialmente, como não achar graça a esta cópia aproximada do nosso Alentejo, estas estradas eternamente rectilíneas, sacudidas pachorrentemente em bossas de camelo, ladeadas por pleonasmos de campos de fenos, meticulosamente escalpados em moitas lantejouladas. Esta aridez que se arrasta, teimosamente intervalada por pueblos fantasmas, dignos de um faroeste bem ao jeito de um Gary Cooper, desidrata-nos a pele, o sorriso de apreço, desidrata-nos a vontade de ficar acordadas. Parecemos presas numa maldita ilusão de óptica. E daí, surgem os mares infinitos de girassóis, essas colmeias amarelas que veneram do olhar o sol reprodutor. As mantas tecem-se de um padrão simétrico e perfeito, de pequenos sóis que preferiram a Terra para viver. o nosso olhar fixa-se num pequeno girassol, isolado, no outro lado da estrada, teimosamente de costas viradas. E o sol não o ama menos por causa disso, e se um dia decidir atravessar a estrada novamente, vai abracá-lo fortemente com os seus raios solares. E se nunca chegar a fazê-lo, vai amá-lo na mesma, mesmo sem nunca lhe ter visto o rosto ...
Si.
espaço vazio - fotos? filmes?

Sábado 25 de Julho 2009 - 1ª parte

Five girls on the road durante dez dias, isto promete.

A aventura começa hoje.

Bem bom seis da manhã ei!
A Beta faz do Ruca uma campainha, já que não tem saldo no telemóvel. Sou a primeira a embarcar. Fico surpreendida com o volume que observo na mala do carro. É que ainda faltam três girls. Arriscámo-nos a levar sacos em cima da cabeça. Digo para dentro "Bem, eu e a minha mala já cabemos” Reconheço, sou a comodista do grupo ou a pachorrenta. Quando vamos buscar a quarta elemento e a quinta , nem saio do carro para cumprimentar as meninas, cumprimento-as, à pachá, com um leve aceno de mão . É que lá fora está frio, é um atentado à dignidade. Elas têm a mesma reacção. Hiiiiiii. Como vão caber estas malas, maletas, lancheiras e saquetas e afins? Há um arregaçar de mangas todo vitaminado das que têm espírito de organização. Tudo cá para fora !A minha mala rígida acaba por ser o entulho, um bluff, pois ocupa muito espaço e acaba por levar pouca coisa. Pummmm, a mala fechou. Ora vamos lá !!!!!
A Beta muniu-se de um roteiro da Michelin com as auto-estradas e que até assinala os radares. Uaauuu, muito bom. Mas a A. S. aparece com a nossa amiguinha a Ritinha, Batemos palmas. Com estas duas ferramentas e a venerável Zeferina, a viagem promete ser a piece of cake. As meninas alertam-me para não me assustar com os nosso marcador.Acabaram por nos fazer 400 marcadores de livro que entregaremos como lembrança aos outros congressistas em Bordéus e aos delegados estrangeiros que encontrarmos.
- Mas, afinal o que é que se passa com o nosso marcador, ficou assim tão mal?
- Ficou, como te havemos de dizer, …..diferente!
Imagino um marcador todo furadinho, com as nossas caretas todas desfiguradas, com as letras deslavadas…sim, sim, vamos fazer sucesso.Entregam-me um marcador. Puxa é enorme! Deve ter mais de trinta centímetros. Deve ser para marcar os livros do Gulliver ou do Golias (se é que lia! ah, é verdade, ainda não havia livros naquela época).
- Já viste, o nosso Jumbo! Que horror ! – solta a C., escandalizada.
- Vai fazer de abano ! – diz a Miri.
- É o marcador de orelhas grandes, voador. É o nosso Dumbo! – dizem a Beta e A. S, penso eu.
Numa das faces, há uma fotografia das cinco (até que ficamos giras, digam lá meninas!) com os nossos contactos. O outro lado é um postal da nossa cidade: o arco da porta nova, o funicular do Bom Jesus e o largo da avenida central junto ao chafariz. Coloco-o junto a uma das duas borboletas azuis da Beta. Depois do Kiwi e das botija de gás, são os duas últimas residentes fixas da Zefa
- Por favor, tira o Dumbo daí, que vergonha!
Fica debaixo da asa. Estou mais preocupada em saber como vamos distribuir tantos marcadores. É que um vale por cinco!
- Vou deixar ficar nas portagens, nos cafés, nos restaurantes
- Me liga, vai!
Ahhhhahhhhhh Pronto, já começámos a disparatarParagem em Chaves. A dona da Zeferina toma o pequeno almoço e nós reforçamos o nosso. Chaves….. Desde Maio do ano passado que não vinha cá. Cidade bonita com boa gente. As meninas deixam ficar alguma leitura ao funcionário do café. Antes de arrancarmos, avistámos duas das nossas que identificamos facilmente mesmo sem as conhecer pessoalmente. Apitamos. Viram o pescoço e aproximam—se. A Cris. abana efusivamente o nosso marcador. Já que ele é grande que possa servir para assinalar a nossa presença. As jovens de repente, estacam e dão meia – volta. Afastam-se rapidamente. É o efeito-repelente Dumbo!!!!!!!
Seguimos viagem. Rapidamente estamos em Espanha. É tempo de procurarmos a autovia ou será a autopista?Primerios arrufos entre a Beta e a Ritinha.
- Não Ritinha, não vou virar a direita, excusas de repetir. Sim Ritinha, fala Ritinha, fala, que não te ouço....Acompanha-nos música portuguesa seleccionada pela Miri cujas letras facilmente acompanhámos....
Si.
(uma de vós me pode mandar uma fotografia bonita de Chaves para eu postar aqui?)
espaço livre

Antes de começar....


Penso que falo por todas quando digo que passei dias excepcionais que em muito superaram as minhas expectativas. já não me lembro de ter rido tantos dias seguidos.
Foram dias abençoados, imprevisíveis, cómicos, expressivos, pudera, quando se juntam five girls on the road, tudo pode acontecer. Éramos cinco, e depois seis (a Zeferina, que fez com que esta viagem nada custasse), e depois sete (a Ritinha Tom-Tom, que sempre nos levou a bom porto) e depois oito, (o Kefir da Beta, que resistiu várias vezes à morte eminente por falta de leite) e nove (o saco-cama que quase pensávamos que iríamos dormir na rua, as cinco enfiadas nele) dez (o arafat da beta, que devia constar nas nossa mochilas SOS de tão multifacetado que é) e onze (a almofada de ar da beta que fez com que a condutora conduzisse com maior conforto possível, insubstituível). Alguém se lembra de um 12º elemento ?

Resumindo as férias em palavras soltas:
Chaves-Dumbo-susto-leitura-Burgos-mantas de girassois-árido-moitas de feno-desfiladeiros- verde-Bayonne- Valence - Thain de L'Hermitage- escritores famosos - noite profundamente estrelada - restauradora - petit déjeuner à la piscine - Willube ou melhor I wanna be a dog - Quem é o Roberto? - versailles - chez Nathalie - é a lei do sussuro - no metro primeiros encontros, mesmo sem cartão de lapela - Allison e Erika - hoje cartão de lapela - Carteiro curioso - Opéra - Chuva na capital - Musée du Louvre - uma sopa sob estrita vigilância - Ataques de risos nocturnos - a nossa anfitriã impõe silêncio absoluto - vida de convento - mais congressistas americanos, polacos - um dono de um barco (guy) dá -nos talões de desconto para o cruzeiro no Sena - Notre-Dame - île de la cité - Tour eiffel - somos milhares - italianos, brasileiros, columbianos, ucranianos, albaneses,- un café à la terrasse avec des crèpes - Nathalie está estranha- noite de versailles -crèpes bretonnes avec du cidre - onde vamos dormir esta noite? - tensão - risos - Visita ao palácio de Versailles - manège - Montmartre - funiculaire - place du Tertre - S. quer retrato - artista ar de louco - Moulin rouge - Bordeaux - chegada ao hotel à 3h30 da manhã - somos sempre as últimas - perdidas no parque de estacionamento - saída pela porta do lixo - passeio de madrugada com almofada debaixo do braço à procura da entrada do hotel - primeiro dia de congresso - recepção calorosa - muitas caras conhecidas - os nossos dumbos afinal são um sucesso - amigos do luxemburgo - o kit lanche é intragável - sabado eu e a Beta, plano B - pequenos almoços com muita classe -sessão de manicure by M. - prova de vinho numa casa com muita etiqueta - troca de lembranças - programa excelente - jantar no turco - o turco toca para nós - quer beijinhos - tramway em Bordéus - espelho da água - dîner chez paulette - foie gras - salade de chèvre - engano no parque de estacionamento. de Bordéus ainda só conhecemos os restaurantes e os parques subterrâneos - Esclarecimento a curiosos - Compras no Auchan -Au revoir France - regresso a casa .

Apresentação

Nasce este blogue com o objectivo de registar para a posteridade um diário das férias deste Verão que a todas nos deixam já muitas saudades!

Começarei por narrar os primeiros episódios, mas espero que as minhas companheiras possam contribuir também com posts individuais, até porque há várias maneiras de ver e viver as mesmas experiências e porque algumas bem interessantes não as pude assistir ao vivo e a cores. Por isso, conto convosco!

As five girls são todas da mesma cidade e são (por ordem alfabética):

- AnaS
- Beta
- Cris
- Miri
- Si